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  “Estou no trabalho 20 horas por dia e já não sei mais por que estou vivendo.” Matsuri Takahashi, logo antes do seu suicídio por karōshi . Trabalhar até morrer . Essa foi a triste realidade de Matsuri, uma jovem de 24 anos , que se suicidou após tanta pressão moral e psicológica provocada por seu trabalho; o caso acabou se tornando o mais icônico do Japão (mais detalhes ao longo do artigo). Infelizmente, esse também é o caso de milhares de japoneses: o karōshi ( 過労死 ), ou seja, morte por excesso de trabalho. O termo surgiu em 1978 , referindo-se ao crescente número de pessoas sofrendo de ataques cardíacos e AVC fatais atribuídos ao excesso de trabalho; no entanto, somente em 1982 o Ministério da Saúde publicou um relatório utilizando o termo pela primeira vez . Já o primeiro caso reportado no país ocorreu muito antes, em 1969 , quando um jovem de 29 anos sofreu um derrame após diversos turnos consecutivos e forte pressão psicológica para seguir trabalhando em uma das maior...

A country with millennia-old traditions, home to a culture that inspires fascination and admiration around the globe – just consider the fact that it has the world’s oldest population, with a life expectancy of 84.8 years . It also boasts the 4th largest nominal GDP worldwide (USD 4.07 trillion in 2024) , with a per capita income reaching USD 36,990.33 in 2024 ! Impressive, right? However, there's a complex side to this reality. Japan is also known as one of the countries with the most dedicated workers in the world , where nearly 10% of the population works more than 60 hours a week (although unofficial data suggest this number could be much higher than reported). But after all, what makes Japan’s work culture so unique? Terms like Karoshi , Shukatsu , Kodawari , Bushidō , Ganbaru , Keiretsu , and Ruikatsu are commonly used in the Japanese professional environment—but what do they really mean ? What are their benefits, downsides, and consequences both inside and outside compa...

They break laws, exhaust their employees, and still win awards.  Dive into the universe of  black companies  — the darkest side of Japan's work culture. If Japanese work culture is already known for demanding extreme effort and dedication, there's an even darker — and often cruel — layer to it. These are the so-called Black Companies ( ブラック企業 , burakku kigyō ): companies that not only push the boundaries of corporate ethics but also blatantly violate labor laws, exploit their workers to the limit, and drain body, mind, and soul. When I started researching Japanese work culture, I expected to find long hours, strict rules, and extreme discipline. But among articles, videos, and firsthand accounts, I came across something far more disturbing: Black Companies. These are not just firms that stretch the rules — they turn the workplace into a toxic, abusive environment that can be outright devastating. In this article, we’ll dive into this universe: where the term came f...